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terça-feira, 5 de novembro de 2013

As crianças índigo e cristais no espiritismo.




Hoje nós vamos falar sobre dois conceitos muito recorrentes, hoje em dia, na doutrina espírita: as crianças índigo e cristais. Basicamente, as crianças índigos e cristais são aquelas que utilizariam mais o lado direito do que o esquerdo do cérebro. Seriam crianças com maior sensibilidade para identificar as intenções das pessoas, mais criatividade, curiosidade, capacidade de realizar questionamentos especialmente contra autoridades absolutas, excesso de energia e baixo poder de concentração (muitas vezes, confundidas com hiperatividade). Por sua vez, as crianças cristais seriam aquelas que tem uma sensibilidade ainda maior que os índigos (quase telepática) para identificar não somente as intenções quanto os sentimentos das pessoas. Essas crianças são geralmente alegres, positivas, sábias e amorosas, muito além das mesmas capacidades de alguém da sua idade. 

Segundo alguns autores, as crianças índigo e cristais já encarnaram na Terra em diferentes épocas, com diferentes contribuições na história da humanidade. Entretanto, somente mais recentemente estaria havendo uma "encarnação em massa". No caso dos índigos, a partir da década de 80 e dos cristais, a partir da década de 90. Segundo alguns, a partir do ano 2000, toda criança nascida é índigo ou cristal. Esta encarnação em massa estaria relacionada com o momento de transição em que o planeta Terra se encontra: de uma planeta de provas e espiações para um planeta de regeneração, de uma sociedade mais hipócrita e  estratificada para uma mais aberta, justa e solidária.  Dessa forma, enquanto o papel dos índigos seria o de desconstruir os velhos valores da humanidade, o dos cristais seria o de acolher os sofrimentos gerados por essas desconstruções.

Alguns críticos mais céticos diriam que estes conceitos são apenas versões de uma observação psicológica mais recente. As crianças estão mais autônomas, ativas e inteligentes que os adultos e isso se deve muito mais ao ambiente altamente tecnológico e interconectado em que elas estaria inseridas, do que necessariamente a um fenômeno espiritual. Essa interconectividade requereria muito mais habilidades da nossa geração do que a dos nossos pais e o resultado disso é que, hoje em dia, muitas crianças ensinam os pais mais até do que os pais ensinam a elas. Este é um fenômeno extremamente recente e não tem precedentes em outros períodos da humanidade, requerendo assim, um esforço sobrecomum dos adultos dessa nossa geração pois eles estão acostumados com o modelo de educação vertical "de cima para baixo" que vigorava até então.

Muitos especialistas aconselham pais de crianças índigo e cristais no processo educacional. Para essas crianças tanto a família quanto a escola devem adotar um modelo educacional mais democrático e participativo que explica as razões de todas as regras, da mesma forma que as colocam à disposição dos seus questionamentos em processos parecidos com uma negociação. Com essas crianças, os modelos de autoridade baseados em rótulos artificiais não funcionam, dessa forma, nunca seria suficiente uma resposta como: "é assim porque é assim" ou "me respeite pois sou seu pai ou seu professor". Neste momento, as escolas e as famílias são as instituições que estão "sofrendo" os ataques e os questionamentos das crianças índigo e cristais, na próxima geração serão as igrejas, os partidos, os governos, a justiça, enfim, toda a sociedade. 

Bibliografia: 
Índigos - Histórias e revelações de uma nova geração. Lee Carrol e Jan Tober.
A nova geração - A visão espírita das crianças índigo e cristais. Divaldo Pereira Franco.
Quem são as crianças índigo e as crianças cristais? Telma Batista. (link aqui)
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