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terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Era de Aquário (Parte IV) Ou: O Islamismo será o substituto do Cristianismo?


Mulher com tradicional vestimenta árabe e uma outra com vestimenta ocidental: choque de civilizações.
Nas últimas postagens, falei sobre a Era de Aquário e o seu significado para o mundo atual. falei também sobre algumas profecias de Nostradamus sobre a vinda do terceiro anticristo do mundo islâmico (link aqui). Nesta postagem vou falar de uma forma genérica sobre uma outra profecia, do mesmo autor, sobre a invasão muçulmana na Europa e do islamismo no mundo inteiro.

O crescimento do islamismo.
Segundo alguns, o islamismo já é a maior religião do mundo, hoje em dia. Há alguns anos o número de muçulmanos não era maior nem que o número de fiéis apenas da igreja católica, que dirá de toda o cristianismo. Esse aumento exponencial é decorrência de três fatores primordiais: as altas taxas de fertilidade das mulheres muçulmanas, e o aumento das imigrações e conversões. No primeiro caso, não há muito o que fazer. As sociedades muçulmanas, no oriente médio, são sociedades com baixo desenvolvimento capitalista. Lá, as mulheres estão fora do mercado de trabalho, e isso sempre esteve associado historicamente a uma alta taxa de fertilidade. No oriente médio, a riqueza do petróleo faz com que estes países desdenhassem dae um maior desenvolvimento industrial e capitalista, conservando assim, grande parte dos seus costumes medievais.

Imigração na Europa.
A segunda frente de aumento dos fiéis muçulmanos está na imigração para vários países do ocidente. Os principais deles são os países europeus. A baixa taxa de fertilidade das mulheres europeias fez com que as autoridades destes países ficassem mais tolerantes a essas imigrações. O problema é que ao invés de se integrarem à estas sociedades, os muçulmanos se recolhem em guetos, não aprendem o idioma do país em que estão, e não se integram no mercado de trabalho, muito embora, usufruam de todos os benefícios que estas sociedades de bem-estar oferecem. Muito embora as imigrações não sejam um fator de aumento de muçulmanos como um todo no mundo, elas abrem as portas para a terceira frente no aumento do número de fiéis islâmicos: as conversões.

Conversões.
Por fim, o aumento das conversões nas sociedades ocidentais também está contribuindo com o aumento do islamismo no mundo. Em parte essas conversões são devido a dois fatores. O primeiro deles se deve à onda liberal-relativista que vem tomando conta dos países ocidentais que, se por um lado, vem trazendo avanços positivos como os direitos das minorias e das liberdades individuais, por outro está levando a uma ruína nas bases tradicionais da sociedade judaico-cristã. Aqueles que vão se sentido órfãos na defesa dos valores mais conservadores dessa sociedade estão gradualmente mudando para religiões como o islamismo. Aqui no Brasil estima-se que 85% dos muçulmanos são cristãos convertidos e acredito que essa taxa só não seja maior porque os evangélicos estão conseguindo conquistar estes fiéis órfãos.

Islamismo e Cristianismo.
Além disso, levamos em consideração que o islamismo usa o próprio cristianismo como uma das bases da sua teologia. Inclusive, o evangelho cristão também faz parte do Alcorão e a virgem Maria também é cultuada no islamismo. A doutrina cristã no islamismo é muito diferente da cristã oficial, entretanto. Para eles, Jesus não é Deus e nem morreu na cruz para salvar nossos pecados. Jesus foi um profeta que teria pregado o islamismo e anunciado a vinda de Maomé. Os muçulmanos também acreditam que Jesus voltará, mas não para promover o julgamento final, e sim para confirmar a fé em Alá e no profeta Maomé. Essas diferenças doutrinárias, entretanto, parecem não ser suficientes para que os novos muçulmanos convertidos do cristianismo sintam que estão abandonando a fé cristã.

Perspectivas.
Não tenho muitas dúvidas de que o Islamismo, nas próximas décadas, se consolidará como a maior religião do mundo, principalmente devido ao seu crescimento no ocidente. No entanto, acho que isso pode ter duas consequências possíveis. A primeira delas, mais positiva, seria um cenário em que os muçulmanos se integrassem à cultura dos países em que se encontram, trabalhassem e contribuíssem para a construção destas sociedades e praticassem um islamismo muito menos radical e mais compatível com os valores mais avançados do ocidente. O segundo cenário, mais temerário, é o fundamentalismo islâmico crescer e tomar conta da cultura e da política destes países, implantando gradativamente um estado teocrático-islâmico e trazendo, para o mundo inteiro, uma era sombria e medieval.

Na próxima postagem, falarei sobre o lado mais positivo da Era de Aquário, o projeto de globalização e unificação do mundo, a chamada nova ordem mundial.  
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